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Pesquisas buscam traçar condições de trabalho de profissionais que atuam na Saúde Indígena e Quilombola

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16.12.2024

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) e o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (Fiocruz), em colaboração com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), estão conduzindo duas pesquisas simultâneas focadas nos trabalhadores da Saúde Indígena e Quilombola no Brasil. O objetivo central é analisar as condições de trabalho, vida e saúde mental desses profissionais no contexto da Covid-19, pois desempenham um papel crucial no atendimento a essas populações.

O objetivo do estudo é gerar dados e informações que auxiliem entidades profissionais na formulação de propostas de melhorias para o Sistema de Saúde, além de ajudar no desenvolvimento de ações estratégicas e políticas públicas a esses trabalhadores. Mesmo pouco valorizados, os trabalhadores da saúde indígena e quilobola somam 17 mil em todo o Brasil e contribuem de forma decisiva na qualidade da atenção à saúde nessas regiões.

Com o levantamento em fase final, a participação da equipe de Enfermagem é essencial para alcance de número significativo de questionários, representando 37% da força de trabalho atuante na área da saúde dessas populações.

Sobre as pesquisas
São subprojetos da pesquisa inicial sobre “Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil”, também coordenada pela ENSP e Fiocruz, entre 2020 e 2021. As pesquisas adotaram a metodologia de distribuição de questionários online e impressos, durante as viagens aos territórios indígenas e quilombolas.

É importante destacar que a participação dos trabalhadores é voluntária, respeitando os princípios éticos de pesquisa. Os participantes são informados sobre o caráter voluntário e sigiloso da pesquisa através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), garantindo que suas respostas sejam anônimas e sem possibilidade de identificação.

Acesse o formulário para responder a pesquisa.

Fonte: Ascom/Cofen