Enfermagem Forense lota auditório no segundo dia de CBCENF


18.09.2024

 Recife (PE) – O 26º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF) acertou na temática do painel científico “Enfermeiro Forense: Realidades da Violência no Brasil” que esteve lotado do começo ao fim, com gente em pé e fila de espera para entrar.

Os participantes tiveram a oportunidade de ouvir especialistas forenses que apresentaram, pontos de vista relevante no enfrentamento da enfermagem em conseguir espaço dentro desta área cientifica. A Sessão foi coordenada pelo conselheiro federal Dr. Antônio José Coutinho, que afirma ser fundamental o papel do enfermeiro forense enfrentar essas situações de maneira assertiva.

Foi discutido ainda a importância da assistência às vítimas de violência, com ênfase em abordagens práticas e na colaboração entre diferentes profissionais da saúde e da justiça.

O enfermeiro forense de Mato Grosso do Sul e especialista em Enfermagem Psiquiátrica, Dr. Antonio Carlos Gelamos, atua como enfermeiro psiquiátrico e forense no Sistema Prisional do Estado e falou do seu trabalho voluntário realizado no Estabelecimento Penal de Paranaíba (MS), realizado pela parceria da Associação Brasileira de Enfermagem Forense (Abeforense) e o Secretário de Estado e de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

“Quando trabalhamos com psiquiatria forense e sistema prisional, temos que ter um olhar para psiquiatria clínica com as doenças mentais neuróticas e agudas, e ainda, à psiquiatria forense com as doenças mentais, transtornos comportamentais devido uso de substâncias psicoativas e transtornos de personalidade que possam ter levado ao crime”. Gelamos relata, ainda, que o enfermeiro forense deve cuidar do custodiado com olhar na singularidade, no sujeito, e no retorno para sociedade são os pilares de atuação, ofertando escuta ativa, abordagens no resgate da família e comunidade, trabalho e sobre tudo, seus afetos e amor.

“Se temos a obrigação de salvaguardar a sociedade segregando ele por proteção, temos também, a obrigação mínima de protegê-lo e de dar condições dignas de sobrevivência”, finaliza.

Participaram ainda do Painel o Enfermeiro Dr. Vinícius Gamarra Contieri, especialista em Ciências Forenses e a Enfermeira Obstetra Dra. Mônica das Graças de Azevedo.

 

 

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